Friday, December 29, 2006

A tua ausência... 

... mata-me

Thursday, December 28, 2006

Esporadicamente surgem as azias que perturbam a alma do pensador. 
São as chamadas goelas de Al Kibir, o glutão. Era um ser forte,
predominantemente coxo da vida. As muletas,
essas fanou-as a si mesmo. Era um fanfarrão.

Um dia pôs-se em fuga, tendo alcançado nada. O seu objectivo estava cumprido.
Com todas as vicissitudes do percurso que não percorrera, alcançou a tão procurada
régua de Sines. Era um pato. Que balia. Um pato que balia. Era um ovelhato.

E nisto, num lado oposto do globo, um pequeno rapazinho de sua graça Afonso,
pulava por entre coloridos campos de flores, onde os pássaros eram aos milhares.
Um dia o menino acordou e viu a merda que escreveu. Teve medo e fez cócó.

Preciso... ajuda...

A Sombra

Perdi a cabeça. Tanto a abanei nos últimos minutos a ouvir esta música 
que acabou por saltar. Se for esperta já saiu porta fora. Sê feliz miúda. 
Espero que encontres um dono melhor.

Que música, que violência, que caos, que beleza. Apetece mandar um 
biqueiro no mundo. 

Ratos de Porão - Covardia de Plantão

Tuesday, December 26, 2006

Vazio. Sinto-me frio e sem saber por onde ir. 
Quero caminhar, mas não quero. Não quero nada. Quero estar sossegado mas não consigo ter sossego.
O tumulto está cá dentro. Talvez se... 
Mas continuo. Sem saídas, sem luzes, sem floridos. 
Mas ás vezes... 

Vaguear

 Chega-se a esta época e pronto, tudo volta. Nem todos podem andar felizes. Foda-se, odeio estar assim.

Tenho as luzinhas da minha mente todas apagadinhas. Será por não haver bola? Não me parece...

Sempre o mesmo

Sunday, December 24, 2006

E foi esta talvez a mais bela frase de Natal, a mensagem mais bonita
 e carinhosa que recebi este ano:

"espero que te engasges e morras neste dia de felicidade e júbilo"

É tão reconfortante conhecer-se gente assim tão radiosa, tão amiga do próximo, tão tocada pela Luz divina. 

Um resto de boa páscoa.

Bela frase de Natal

Um gajo vai no barco. Não será propriamente cedo, mas pouco passa
 das 11h30 da manhã. Há sono. Mas há também aquela alegria característica dos barcos, a paródia, a rambóia, amizades, abraços... 
ok, não é bem assim, mas não interessa.

O que interessa é que há sossego. Há um contemplar do rio e do reflexo 
do Sol. Há calma. Nisto ouve-se um "tick", vindo de algum lado. 
Penso eu "tá giro, isto deve ser um relógio e agora vem o "tack".
Não sucedeu. Sucedeu isso sim outro "tick"... e outro... e ainda mais outro.
Decidi olhar para o lado e vi o que não queria. Um bardaco saloio cortava as suas podres unhacas como se não houvesse amanhã. Porquê?
Tanta coisa com o natal e depois vão pro barco cortar as unhas? Não há espaço em casa?

Epá, por estas e muitas outras eu digo, ERA MORREREM!

Tick...

é natal, tra la la la laaa!

Albuns natalícios de hoje, que ajudaram a preencher esta época fofinha:

Agnostic Front - Another Voice
Sworn Enemy - The Beginning of the End
Cannibal Corpse - Kill
John Zorn - Voices in the Wilderness

Lalalalalalalalalalalalaaaaa!!! O Natal canta por todo o meu eu. 

É Natal...

Thursday, December 21, 2006

É o que vou agora fazer á janela. Levar estalos do frio no meio da tromba. 
Ao menos não chove e o frio não molha, é o meu consolo.

Mas agora que penso nisto, forma-se uma questão na minha cabeça.
Porque é que vou fumar? Resposta: Porque sou uma granda besta! Mais uma vez se comprova.

Por vezes sabe bem ser-se uma besta.

Fumar

Adorava amanhã ter mais 10 horas que o normal para poder dormir 
que nem um valente. Raramente chego ás 8 horas de sono. Mas isso 
se calhar é por ser uma besta, porque tempo eu tenho. 

Agora preciso saber como é que deixo de ser uma besta. Han? Já não dá? Quero bolachas...

Mais horas

... sentir as pessoas a olharem para mim. Ir num local com muita gente, 
por exemplo uma estação de metro em hora de ponta, e sentir os olhares 
a passarem por mim. Também eu olho para os outros, mas incomoda-me quando me toca. Párem de o fazer ou torno-me alguém perturbado e anti-social.   

Odeio...

Cacém. Gelo. Comboio. Dormir. Sete Rios. Frio.

Sete Rios. Estação. Café. Quente. Bom. Renascer.

Soube bem...

Monday, December 18, 2006

Não resisto, tenho de copiar esta letra inteira. 
Além de ser uma grande música (na minha humilde, contudo sábia opinião) tem tanto de mim ali que me chega a causar uns arrepios 
na unha esquerda do pé direito. 

"Se eu pudesse
Controlar o pensamento
Se eu pudesse
Respirar sem não ter medo
Mas algum dia
Todo o medo
irá desaparecer
Não interessa
O que sinto é o que vale
a pena fazer

Terapias, médicos que não conseguem
ajudar
Estou perto de rebentar
De rebentar

Se eu pudesse
Confrontar o sentimento
Se eu
pudesse
Deixaria de ter medo
E nesse dia
Poderia
soltar esta frustração
Está cá dentro
Da cabeça
Á espera de uma solução

Terapias, médicos que não
conseguem ajudar
Estou perto de rebentar
De
rebentar

Reacção final
Que me vai levar
Para um mundo imaginário
Determinação
De querer
voltar
E emendar todo um passado
A realização
De
um sonho que é meu
Orgulho de ser quem sou
A minha
posição aquilo que farei
Tenho que sentir
E não me
reprimir
Está cá dentro"

 

Tara Perdida - Dentro (Reacção Final)

"How can I grab a moment
And put it on a box
As I cry for the beauty in it
How can I grab a shinning
Beam of light
And capture the glow of a smile"

Porra, a música portuguesa é mesmo boa!

The Temple - Rumble Heart

...corroem a minha alma. Não os entendo, nem sei porque os sinto. 
Não me levam a lado nenhum, mas a verdade é que estão cá. 
Mais estúpido, por vezes sabem-me bem estas emoções negativas.

Vou na rua e apetece-me espetar biqueiros em toda a gente, nos transportes apetece-me atirar com tudo ao chão e fingir estar num qualquer concerto onde toda a violência estúpida tem desculpa.

Mas não o faço claro... é apenas a minha mentezinha retorcida. Não sei porquê mas hoje estou com vontade de odiar pessoas. Será o Natal? Não, é apenas o ódio. Vou só ali enfiar uns garfos nos olhos e rodá-los e já venho.

Sentimentos Negativos...

Wednesday, December 13, 2006

"You built walls to protect you so no one will infect you .

Pursued by those out there that vanish in thin air .

Come a long way to find what you really left behind .

You don’t know when the end is but it’s coming fast ."

Megadeth - Dread And The Fugitive Mind

Tuesday, December 12, 2006



És Tu a minha força, a minha luz, o meu apoio. Quando tudo parece estar mal, quando as forças se vão... as tuas palavras dão-me ânimo, ajudam-me a ser mais positivo. E isso é muito, acredita.

Até me torno um maricas, olha pra isto.  

Maricas



"São cardos senhor..."
E as rosas transformaram-se em cardos.
É preciso saber como voltar atrás.
Já soube mas esqueci.
Foi assim desde que nasci.

Cardos

Monday, December 04, 2006

Provavelmente o álbum mais alucinado que já ouvi em toda a minha vida. Com estes 3 personagens dificil seria que tivesse saído alguma coisa dentro dos padrões da normalidade. Mas torna-se viciante.

Dei por mim a pensar "bom, se calhar agora vou ouvir outra coisa" mas sem me mexer. Também pode ser pura e simples apatia, mas parece-me que é mesmo esta amálgama de ruídos que se entranha de tal forma que acabo por ficar agarrado.

Por vezes faz-me lembrar a minha vida. Sem lógica nem sentido mas não a consigo largar. Se ao menos o 605 Forte tivesse surtido efeito...

John Zorn / Mike Patton / Dave Lombardo - Live San Francisco (1998)

Sunday, December 03, 2006

A vida hoje está-me a pesar, o que me causa um certo mau estar. 1 motivo? Talvez apenas existir seja a causa.

Que Domingo estupidamente vegetativo.

Um certo mau estar

Wednesday, November 29, 2006

Muita coisa. Mas a futilidade juntamente com o histerismo destroem-me a mona. Lisa. É como fica a minha existência durante os momentos de convivência com tais seres.

Espero que não fique tão lisa ao ponto de ficar igual.

Bom, vou ali a Roma comprar um relógio e depois talvez passe por Londres para trazer umas malas novas que por acaso nem me estão a fazer absolutamente falta nenhuma.

Hãn? Parvo? Ai é? E tu és pobre!! TOMA QUE JÁ ALMOÇASTE!!!

Odeio

Comboio.
Cheio.
Varão.
Encostar.
Mão.
Magoar.
Morrer com um pinheiro atravessado na garganta a guinchar.

O Varão II

Monday, November 27, 2006

Mais uma vez se prova que a minha vida é passada em metros e comboios. Não é apenas para fazer conversa, eu vivo mesmo nos transportes. Não? Tá bem.

Portanto, este post é só para desabafar das violentas entradas e saídas do metro e comboio em horas de ponta. Aqui no Cacém até há uma coisa boa nas horas de ponta, as pessoas formam filas para entrar no comboio. Tudo organizadinho, parece até que isto é outro país, um país cor-de-rosa.

Chegamos então a Sete Rios e vai-se para o metrozinho. Dezenas de pessoas aguardam furiosamente a chegada do transporte. Assim que chega, dá-se início ao ritual da selvajaria. Tou para saber como é que ainda não vi ninguém a cair para a linha e ser passado a ferro. Talvez um dia eu dê uma ajudinha.

Mas pronto, as portas abrem e começam as cotoveladas, empurrões, roçanços etc. Depois há ainda aqueles dias em que as carruagens estão vazias, mas assim que acaba o ritual selvagem olho à minha volta e... tá giro, já não há lugares. Vou encostadinho ás portas, fazer mais uma alegre viagem com uma paz de espírito só alcançável quando vejo o Sporting a jogar.

Mas o auge desta forma de viver as horas de ponta foi uma bela manhã em Sete Rios. Estava tudo igual, as mesmas caras de desespero, os mesmos malucos, a minha alegria... mas havia algo diferente. Um metro estava parado, completamente a abarrotar e lá dentro o que se passava fora do comum? Dois senhores bem esclarecidos, com uma compostura quase Real andavam ao soco. Sim, o metro estava a abarrotar. Mas também quem é que manda as pessoas não terem carro? Um gajo acorda e quer andar à pêra vai para onde? Para a rua apanhar frio e constipar-se não? Ali mesmo é que é.

O melhor de tudo foi ver um segurança a observar tudo pela janela enquanto o outro empurrava as pessoas todas para dentro do metro como se não houvesse amanhã. As portas fecharam, o metro seguiu e os 2 senhores lá continuaram a confraternizar mais fisicamente.

Agora pergunto-me: porque é que perdi tempo a escrever isto tudo?

Agora respondo-me: não sei, desculpa lá. Vai dormir que amanhã isso passa-te.

Selvajaria

Pois é, por breves instantes quando vinha no comboio a caminho desta graciosa terra, fechei os olhos e dormitei. Foi coisa de minutos. O suficiente para ter um bonito sonho. Sonhei que chegando a casa, com tempo de ver a 2ª parte do Sporting, iria ter uma admirável surpresa e o Sporting estaria de facto durante 45 minutos a jogar futebol.

Como é que os sonhos podem estar tão longe da realidade?

Sonhei

Wednesday, November 22, 2006

Sinto que estou a sentir algo que nunca senti nem pensei vir a sentir por alguém.

Sensações

Wednesday, November 15, 2006

"Eu não sou normal, eu não quero ser igual,
isso é virar um homem que eu não sou"

Ornatos Violeta - Um Crime à Minha porta

Não sou

Tuesday, November 14, 2006

Ando em frente sem andar, mas tudo parece correr bem. Nao, afinal tudo parece mal. Vou andando e nada fazendo, mas também nada vai acontecendo. E o tempo passa. Urge a mudança... ou talvez não. Indecisões? Não, acho eu... ou talvez sejam... não estou certo.

Ergo a cabeça e caio de novo mas finjo não doer. Mas dói. E porque não tentar mudar? Talvez doesse menos do que tanta indecisão, tanta confusão. Mas eu nem sou confuso... pelo menos pouco.

Extravios Mentais

Funciona muito bem. Pelo menos na hora de almoço quando não está lá ninguém a desinformar. E quando está fechada fora do horário de expediente também é uma grande secretaria, onde não se informa mal os alunos.

O grande problema é só quando decidem meter lá "pessoas" a dar "informações". Aquilo fechadinho é que estava bem... ou isso ou em chamas. Mas isso era logo o edifício todo e poupava-se muita coisa.

Mas sobre isto tudo tenho algo muito interessante a proclamar:

IDE MORRER BASTARDOS!!

A secretaria

Thursday, November 09, 2006

É divinal... aliás, pode ser divinal. O do pingo doce, com a quantidade certa de açúcar é tão bom que chega a tocar em partes da minha mente que eu jamais pensava que pudessem ser tocadas. Ok, também não é assim tão divinal, mas é deliciosamente saboroso.

Hoje a seguir ao jantar estava mesmo com aquela vontade monstra de beber um, mas não sei porquê fui adiando o momento. Foi até chegar ao ponto em que não aguentei mais e fui fazer um. Hoje não me apeteceu dosear o açucar e deitei à vista, feito rambo dos cappuccinos.

O resultado é um líquido estupidamente doce e enjoativo. Toda a sua magia desapareceu. Nem o vou conseguir beber todo, tal é a sede que me está a provocar tamanha quantidade de açúcar.

E a moral da história é: Sou uma ganda besta!

Cappuccino

Wednesday, November 08, 2006

"Welcome to my Black Serenade
The entrance to my hell your pain
Scream your song the Black Serenade
Live in fear a mind insane"

Slayer - Black Serenade

Hoje é esta a serenata dentro da minha cabeça. Bem escura, a condizer com o tempo.

A serenata

Tuesday, November 07, 2006

Para ela caminho, por ela o faço. Ando sozinho pela rua com mil pessoas ao lado mas não as vejo, não as oiço. Não quero perturbar o meu pensamento, o único que desejo ter. Melhor que a companhia de mil pessoas. Melhor que mil outros pensamentos. Procurei um recanto onde pudesse pensar assim, intensamente. Pensei não existir. És tu o recanto onde procuro a minha luz, o meu conforto. E onde me surge o pensamento. Aquele que não me abandona em nenhum momento.

Luz

Esteve descoberto. Mas voltou. Está cinzento, o céu fechou. Aguentar, lutar, coragem de não fugir. Custa mas não mata. Ou talvez a alma vá destruir. Mas não vai. Eu sei que não.

Força precisa-se

Monday, November 06, 2006

Por vezes gostava de não precisar de dormir. Sabe bem, talvez das melhores coisas que há, é um facto. Mas eu deveria poder escolher quando é que me apetece ir dormir ou não. Se agora quisesse ficar a noite toda a fazer sabe-se lá o quê, amanhã iria andar morto... sim, mais do que é habitual. Mas é um desperdicio de tempo da minha vida.

"Minha vida" deveria querer dizer que a vida é minha e não do sono, logo eu deveria ter o direito a escolher a quantidade de horas que dormia. E se não quisesse dormir, não dormia. Porque é que morro se não dormir?

Este texto está a fazer-me pensar noutra coisa. Parece que estou a ficar com sono e tudo o que eu disse antes não passa de um monte de alarvidades. Ah como é bom ter um blog. Vou dormir mil anos.

Desperdício

Friday, November 03, 2006

Por te teres dado ao trabalho de apareceres na minha vida. Cada vez mais faz sentido aquela palavra. AMO-TE!

Obrigado

Wednesday, November 01, 2006

Foi um reencontro suave, sem grandes abébias da minha parte para que o antro se entranhasse (ou será antranhasse?) de novo em mim. Sei que irá suceder mais cedo ou mais tarde, porque aquilo é tipo super cola 3 mas mais forte, eficaz e nojento. É talvez o super cola 3 das almas. Cola-se e já não há volta a dar.

Mas hoje consegui passar despercebido. O truque é chegar atrasado à aula e mal a aula acaba, andamentos para outro lado, muito rapidamente antes que as paredes me agarrem.

Assim o fiz e resultou. Consegui sair de lá sem aquela sensação horrivel de mal estar, peso na cabeça e ombros, olhos a latejar de ódio e a verterem uma espécie de líquido viscoso avermelhado (tipo sangue mas sem ser).

Mas sei que não o derrotei ainda e mais tarde ou mais cedo apoderar-se-á de novo da minha alma. Tenho medo...

E assim foi

Tuesday, October 31, 2006

É o que de facto é preciso por vezes e em grandes quantidades. Um gajo vir com a cabeça cansada ao fim da tarde, entrar no metro com os seus fones, a ouvir a sua musiquinha... e pimba, entra um bêbado ou maluco, completamente desvairado daquela vida e começa a cantar coisas completamente estúpidas e em altos berros como se não houvesse amanhã. Adeus música nos fones, agora ouve-se a cantiga do bêbado.

Já antes, no meio da rua, vinha uma bêbeda a cambalear e a tombar para cima de coisas e de pessoas com o cigarro na mão. Isto não é fixe e pode queimar! Mas tem um factor positivo, vinha de boca calada e não interrompia a minha audiçao dos fones nem causava dores de cabeça.

Moral da história: bebam, mas não vão pro metro berrar, PORRA!

Paciência de fim de tarde

Não é ao futuro, não é ao passado. É o regresso ao Antro, o regresso áquele Corredor consumidor de almas. Depois de uns meses sem meter as patinhas numa aula, tirando apenas aquelas passagens espontâneas para a realização de exames, eis que se avizinha o reencontro.

Estou imensamente feliz, as saudades já eram enormes. Já sentia falta de poder entrar naquele bloco amarelo e verde com algumas janelas e sentir a alegria que emana das suas paredes. Entretanto acordei e bati violentamente com a cabeça numa cadeira, o que me provocou inclusive uma certa morte cerebral... enfim, é apenas mais uma.

Pois é, o reencontro. Mas é entre duas coisas que se odeiam de morte... eu e o Antro. Além de que para adornar o quadro, salpicá-lo de mais alegria ainda, é proibido fumar lá dentro. Agora sim, a motivação está nos píncaros.

Portanto, fumar faz mal e tal e depois o corredor é uma nuvem negra de fumo e as pessoas sentem-se mal e morrem. Muito giro, sim senhor. Mas o facto de se poder fumar dentro daquele bar gigante, em que cabem prai 5 pessoas e umas 3 moscas é para quê? Para fazer bem? Então agora amontua-se tudo no mesmo sítio minúsculo para esfumaçar a vida, enquanto alguns pobres coitados tentam fazer a sua refeição. É isso que está certo?

E agora no corredor faz-se o quê? Mascam-se pastilhas? Estou com medo de voltar... vai ser como no 1º ano. Ver todo um mundo novo pela frente. Mas se me apanharam à primeira, desta não o fazem. Vou levar uma arma...

O Regresso...

Monday, October 30, 2006

Sem sol, sem chuva, sem frio nem calor. É assim o tempo perfeito para eu sobreviver pacificamente. Hoje foi um desses dias. Devo ser o chamado "pãozinho sem sal", mas qualquer coisa que tenha a ver com temperaturas e com o tempo em geral, quanto a mim não pode ter extremos.

Ainda hoje me pergunto o porquê de tanta gente levar 1 ano a ansiar o verão, o sol, o calor... e depois andam o verão todo a queixarem-se que está muito calor, que está insuportável. A minha mãe é uma dessas pessoas e já pensei várias vezes em agredi-la severamente, mas quando peguei no bastão ela zangou-se e ralhou comigo. Tenho que a apanhar distraída.

Há depois também um factor, que é por acaso o mais importante e que ajuda a tornar os meus dias mais felizes, até com 40 graus à sombra ou com um temporal devastador. É a tua presença na minha vida. E hoje foi um desses dias.

Um desses dias

Friday, October 27, 2006

Irei eu dormir
Quando acabar de fumar
Vou parar de mugir
E começar a ladrar

Mais uma vez se prova
A minha incongruência
Enfio a cabeça na cova
De ar vou ter abstinência

Poesia

Fumar não é doce. Não é salgado. Nem picante. Mas sabe-me bem, apesar de nem eu saber explicar o porquê.

Se calhar por ser parvo, mas faz-me bem à alma. E mal ao resto, mas também não hei-de ir saudável para a cova.

Vou fumar um.

Constatação Parva

"Cause you HATE yourself
And you HATE this world
And you HATE the fact
That you HATE every moment"

Hatebreed - Defeatist


Por vezes é isto mesmo. Sem tirar nem pôr.

Por vezes

Wednesday, October 25, 2006

Não, não irei postar sobre o varão que tanto macho delicia por essas casas de raparigas desnudadas. Venho sim falar de outro tipo de varão. O varão do metro ou do comboio (para o efeito é a mesma coisa).

Ora bem, eu quero apenas referir algo muito simples que é o seguinte: eu odeio seres que se encostam a esses varões quando o meio de transporte em que o dito se encontra está cheio.

Isto sucede várias vezes e hoje foi um desses dias. Epá, o metro está cheio de gente. Se quem está lá no meio da carruagem em pé for agarrado ao varão, dá para uma boa quantidade de gente. Mas se aparece um daqueles seres odiosos, pacatamente recostados como se tivessem comprado aquela porcaria, tá tudo estragado. Um gajo vai ali o tempo todo a tentar orientar uns míseros centímetros para se agarrar, mas o ser odioso nem um milímetro se mexe.

Hoje então, quando a primeira (pensava eu que seria a única) nojenta largou o varão para sair do metro, entra precisamente nessa paragem outra ranhosa que se vai encostar exactamente no mesmo local, que por acaso até já tinha sido um pouquinho ocupado pela minha mão.

O que fazer nestas alturas?

A) Pedir desculpa por existir e gastar o oxigénio de tão precioso ser

B) Pedir desculpa por existir e gastar o oxigénio de tão precioso ser, além de lhe ocupar o varão.

C) Sair imediatamente do metro como penitência, mesmo que este se encontre em andamento. Não consegues abrir a porta? Rebentas o vidro á cabeçada e atiras-te.

D) Desistir de estar em pé e ir desancar numa velhota para que esta te dê o lugar.

E) Arrancar o varão e usá-lo para empalar quem a ele estava enconstado, ao som de uma qualquer música do José Cid.

Sem dúvida a última, mas antes do empalamento ainda mandava umas quantas marretadas nos cornos do estupor. Será que é algum fetiche? Irem a roçar o rabo no varão, enquanto milhões (á hora de ponta devem ser prai 7 milhões de pessoas que vejo nos transportes) andam a cambalear pela carruagem fora?

Era uma coisa que eu cá sei mas não vou dizer.

O Varão

Tuesday, October 24, 2006

Enches-me a alma. Preenches-me a vida.

As coisas não acontecem enquanto não as partilho contigo e isso mostra que sem ti nada faz sentido. Preciso do teu olhar, do teu sorrir, do teu calor... preciso de TI.

A tua importância na minha vida reflecte-se na facilidade e sinceridade com que te digo uma palavra tão complicada para alguns... AMO-TE.

Tu

Monday, October 23, 2006

Mais uma vez tinha que sair cabeçudo. Ok, não foi o pior resultado de todos, mas tendo em conta que estivemos a ganhar e que jogámos mais que os tripeiros, sabe sempre a derrota sair de lá com um empate.

Enfim, também já estou tão habituado a esta sensação. Em quase todos os jogos grandes tenho que ouvir os outros a festejar. Com tantos anos de bola já devia ter aprendido a lição que a vida me teima em dar. Para a próxima levo uma pistola, assim que os gajos marcarem golo, disparo logo um tiro em direcção a eles. Acaba-se logo a festa. O quê? É ridiculo e nem sequer iria conseguir entrar com uma rma no estádio? Porra, nem deixam um gajo sonhar...

Pois...

Sunday, October 22, 2006

É já daqui a bocado e espero bem que valha a pena ir passar pelo temporal. Espero que no final se cante bem alto "CHEIRA BEM, CHEIRA A LISBOOOOAAAAAA".

Força Sporting, tou com esperança que hoje não vou ter mais uma desilusão contra os tripeiros, como já vem sendo hábito de acontecer.

SPOOOOOOOORRRRRRRRTTTTTTTIIIIIIIIIINNNNNNNNGGGGGGGGGGGGG

SPORTING - tripeiros

Quis-me armar em crominho e meter aqui um contador de visitas. Obviamente tinha que não funcionar. Agora tenho no meu blog um contador de nadas. Será que me conta a mim também?

Contador

Thursday, October 19, 2006

Passou... o exame. A dor e angústia ficam até ao sair da nota. Pelo que a excelentíssima senhora doutora vassoura disse, só de 3ª a 8 dias. São portanto dias suficientes para me corroerem os nervos e o coração se desfazer em azeite. Sei que provavelmente chumbo pois não era propriamente um exame estúpido e simples como eu gostaria que fosse.
De qualquer maneira aconteceu uma coisa bastante engraçada que foi eu sentir-me estúpido e básico. Tá giro! Não era o exame mas era eu. Por acaso é uma sensação estranhamente familiar esta. É quando começo a comer as folhas de exame. Mas hoje não, fui um menino bonito e fiquei até ao fim. Não vai servir de nada, mas posso um dia mais tarde contar aos meus netos tamanha proeza.

Já passou

Tuesday, October 17, 2006

Ora bem, teoria... o que é a teoria? Teoricamente seria algo teórico. No entanto não o é. Pelo menos a julgar por esta cadeira leccionada no corredor onde ando. Eu disse corredor? Queria dizer faculdade mas soa mal. É realmente um corredor. Hãn? É um Instituto? Tá bem.
Mas portanto, estava eu a falar da teoria. Porque é que numa cadeira denominada Teoria das Probabilidades tenho que levar com números, contas, fórmulas, funções... gostava tanto de poder descrever as probabilidades. Ter um exame onde me perguntassem "O que são probabilidades?", ou então "Quando nasceram as probabilidades?", ou ainda "Que futuro para as probabilidades?". Isso sim seria algo teoricamente interessante. Ok, interessante é uma palavra muito forte. Seria algo estúpido e simples. Sim, era isso que precisava para terminar o meu curso, qualquer coisa estúpida e simples. Ou então estudar e não divagar. Vou ver a bola.

Teoria das Probabilidades

Anger - Hostility towards the opposition

Um facto

A necessidade de escrever. Do desabafo. De cuspir a doença quando for necessário. De dizer banalidades tais como "sofá amarelo". É para isso que isto serve. Ou então é apenas um capricho momentâneo que não vai servir absolutamente de nada, assim como aconteceu na 1ª tentativa. Obrigado a mim, sem o qual nada disto seria possível.

2ª tentativa... vontades