Tuesday, October 31, 2006

É o que de facto é preciso por vezes e em grandes quantidades. Um gajo vir com a cabeça cansada ao fim da tarde, entrar no metro com os seus fones, a ouvir a sua musiquinha... e pimba, entra um bêbado ou maluco, completamente desvairado daquela vida e começa a cantar coisas completamente estúpidas e em altos berros como se não houvesse amanhã. Adeus música nos fones, agora ouve-se a cantiga do bêbado.

Já antes, no meio da rua, vinha uma bêbeda a cambalear e a tombar para cima de coisas e de pessoas com o cigarro na mão. Isto não é fixe e pode queimar! Mas tem um factor positivo, vinha de boca calada e não interrompia a minha audiçao dos fones nem causava dores de cabeça.

Moral da história: bebam, mas não vão pro metro berrar, PORRA!

Paciência de fim de tarde

Não é ao futuro, não é ao passado. É o regresso ao Antro, o regresso áquele Corredor consumidor de almas. Depois de uns meses sem meter as patinhas numa aula, tirando apenas aquelas passagens espontâneas para a realização de exames, eis que se avizinha o reencontro.

Estou imensamente feliz, as saudades já eram enormes. Já sentia falta de poder entrar naquele bloco amarelo e verde com algumas janelas e sentir a alegria que emana das suas paredes. Entretanto acordei e bati violentamente com a cabeça numa cadeira, o que me provocou inclusive uma certa morte cerebral... enfim, é apenas mais uma.

Pois é, o reencontro. Mas é entre duas coisas que se odeiam de morte... eu e o Antro. Além de que para adornar o quadro, salpicá-lo de mais alegria ainda, é proibido fumar lá dentro. Agora sim, a motivação está nos píncaros.

Portanto, fumar faz mal e tal e depois o corredor é uma nuvem negra de fumo e as pessoas sentem-se mal e morrem. Muito giro, sim senhor. Mas o facto de se poder fumar dentro daquele bar gigante, em que cabem prai 5 pessoas e umas 3 moscas é para quê? Para fazer bem? Então agora amontua-se tudo no mesmo sítio minúsculo para esfumaçar a vida, enquanto alguns pobres coitados tentam fazer a sua refeição. É isso que está certo?

E agora no corredor faz-se o quê? Mascam-se pastilhas? Estou com medo de voltar... vai ser como no 1º ano. Ver todo um mundo novo pela frente. Mas se me apanharam à primeira, desta não o fazem. Vou levar uma arma...

O Regresso...

Monday, October 30, 2006

Sem sol, sem chuva, sem frio nem calor. É assim o tempo perfeito para eu sobreviver pacificamente. Hoje foi um desses dias. Devo ser o chamado "pãozinho sem sal", mas qualquer coisa que tenha a ver com temperaturas e com o tempo em geral, quanto a mim não pode ter extremos.

Ainda hoje me pergunto o porquê de tanta gente levar 1 ano a ansiar o verão, o sol, o calor... e depois andam o verão todo a queixarem-se que está muito calor, que está insuportável. A minha mãe é uma dessas pessoas e já pensei várias vezes em agredi-la severamente, mas quando peguei no bastão ela zangou-se e ralhou comigo. Tenho que a apanhar distraída.

Há depois também um factor, que é por acaso o mais importante e que ajuda a tornar os meus dias mais felizes, até com 40 graus à sombra ou com um temporal devastador. É a tua presença na minha vida. E hoje foi um desses dias.

Um desses dias

Friday, October 27, 2006

Irei eu dormir
Quando acabar de fumar
Vou parar de mugir
E começar a ladrar

Mais uma vez se prova
A minha incongruência
Enfio a cabeça na cova
De ar vou ter abstinência

Poesia

Fumar não é doce. Não é salgado. Nem picante. Mas sabe-me bem, apesar de nem eu saber explicar o porquê.

Se calhar por ser parvo, mas faz-me bem à alma. E mal ao resto, mas também não hei-de ir saudável para a cova.

Vou fumar um.

Constatação Parva

"Cause you HATE yourself
And you HATE this world
And you HATE the fact
That you HATE every moment"

Hatebreed - Defeatist


Por vezes é isto mesmo. Sem tirar nem pôr.

Por vezes

Wednesday, October 25, 2006

Não, não irei postar sobre o varão que tanto macho delicia por essas casas de raparigas desnudadas. Venho sim falar de outro tipo de varão. O varão do metro ou do comboio (para o efeito é a mesma coisa).

Ora bem, eu quero apenas referir algo muito simples que é o seguinte: eu odeio seres que se encostam a esses varões quando o meio de transporte em que o dito se encontra está cheio.

Isto sucede várias vezes e hoje foi um desses dias. Epá, o metro está cheio de gente. Se quem está lá no meio da carruagem em pé for agarrado ao varão, dá para uma boa quantidade de gente. Mas se aparece um daqueles seres odiosos, pacatamente recostados como se tivessem comprado aquela porcaria, tá tudo estragado. Um gajo vai ali o tempo todo a tentar orientar uns míseros centímetros para se agarrar, mas o ser odioso nem um milímetro se mexe.

Hoje então, quando a primeira (pensava eu que seria a única) nojenta largou o varão para sair do metro, entra precisamente nessa paragem outra ranhosa que se vai encostar exactamente no mesmo local, que por acaso até já tinha sido um pouquinho ocupado pela minha mão.

O que fazer nestas alturas?

A) Pedir desculpa por existir e gastar o oxigénio de tão precioso ser

B) Pedir desculpa por existir e gastar o oxigénio de tão precioso ser, além de lhe ocupar o varão.

C) Sair imediatamente do metro como penitência, mesmo que este se encontre em andamento. Não consegues abrir a porta? Rebentas o vidro á cabeçada e atiras-te.

D) Desistir de estar em pé e ir desancar numa velhota para que esta te dê o lugar.

E) Arrancar o varão e usá-lo para empalar quem a ele estava enconstado, ao som de uma qualquer música do José Cid.

Sem dúvida a última, mas antes do empalamento ainda mandava umas quantas marretadas nos cornos do estupor. Será que é algum fetiche? Irem a roçar o rabo no varão, enquanto milhões (á hora de ponta devem ser prai 7 milhões de pessoas que vejo nos transportes) andam a cambalear pela carruagem fora?

Era uma coisa que eu cá sei mas não vou dizer.

O Varão

Tuesday, October 24, 2006

Enches-me a alma. Preenches-me a vida.

As coisas não acontecem enquanto não as partilho contigo e isso mostra que sem ti nada faz sentido. Preciso do teu olhar, do teu sorrir, do teu calor... preciso de TI.

A tua importância na minha vida reflecte-se na facilidade e sinceridade com que te digo uma palavra tão complicada para alguns... AMO-TE.

Tu

Monday, October 23, 2006

Mais uma vez tinha que sair cabeçudo. Ok, não foi o pior resultado de todos, mas tendo em conta que estivemos a ganhar e que jogámos mais que os tripeiros, sabe sempre a derrota sair de lá com um empate.

Enfim, também já estou tão habituado a esta sensação. Em quase todos os jogos grandes tenho que ouvir os outros a festejar. Com tantos anos de bola já devia ter aprendido a lição que a vida me teima em dar. Para a próxima levo uma pistola, assim que os gajos marcarem golo, disparo logo um tiro em direcção a eles. Acaba-se logo a festa. O quê? É ridiculo e nem sequer iria conseguir entrar com uma rma no estádio? Porra, nem deixam um gajo sonhar...

Pois...

Sunday, October 22, 2006

É já daqui a bocado e espero bem que valha a pena ir passar pelo temporal. Espero que no final se cante bem alto "CHEIRA BEM, CHEIRA A LISBOOOOAAAAAA".

Força Sporting, tou com esperança que hoje não vou ter mais uma desilusão contra os tripeiros, como já vem sendo hábito de acontecer.

SPOOOOOOOORRRRRRRRTTTTTTTIIIIIIIIIINNNNNNNNGGGGGGGGGGGGG

SPORTING - tripeiros

Quis-me armar em crominho e meter aqui um contador de visitas. Obviamente tinha que não funcionar. Agora tenho no meu blog um contador de nadas. Será que me conta a mim também?

Contador

Thursday, October 19, 2006

Passou... o exame. A dor e angústia ficam até ao sair da nota. Pelo que a excelentíssima senhora doutora vassoura disse, só de 3ª a 8 dias. São portanto dias suficientes para me corroerem os nervos e o coração se desfazer em azeite. Sei que provavelmente chumbo pois não era propriamente um exame estúpido e simples como eu gostaria que fosse.
De qualquer maneira aconteceu uma coisa bastante engraçada que foi eu sentir-me estúpido e básico. Tá giro! Não era o exame mas era eu. Por acaso é uma sensação estranhamente familiar esta. É quando começo a comer as folhas de exame. Mas hoje não, fui um menino bonito e fiquei até ao fim. Não vai servir de nada, mas posso um dia mais tarde contar aos meus netos tamanha proeza.

Já passou

Tuesday, October 17, 2006

Ora bem, teoria... o que é a teoria? Teoricamente seria algo teórico. No entanto não o é. Pelo menos a julgar por esta cadeira leccionada no corredor onde ando. Eu disse corredor? Queria dizer faculdade mas soa mal. É realmente um corredor. Hãn? É um Instituto? Tá bem.
Mas portanto, estava eu a falar da teoria. Porque é que numa cadeira denominada Teoria das Probabilidades tenho que levar com números, contas, fórmulas, funções... gostava tanto de poder descrever as probabilidades. Ter um exame onde me perguntassem "O que são probabilidades?", ou então "Quando nasceram as probabilidades?", ou ainda "Que futuro para as probabilidades?". Isso sim seria algo teoricamente interessante. Ok, interessante é uma palavra muito forte. Seria algo estúpido e simples. Sim, era isso que precisava para terminar o meu curso, qualquer coisa estúpida e simples. Ou então estudar e não divagar. Vou ver a bola.

Teoria das Probabilidades

Anger - Hostility towards the opposition

Um facto

A necessidade de escrever. Do desabafo. De cuspir a doença quando for necessário. De dizer banalidades tais como "sofá amarelo". É para isso que isto serve. Ou então é apenas um capricho momentâneo que não vai servir absolutamente de nada, assim como aconteceu na 1ª tentativa. Obrigado a mim, sem o qual nada disto seria possível.

2ª tentativa... vontades