Não é ao futuro, não é ao passado. É o regresso ao Antro, o regresso áquele Corredor consumidor de almas. Depois de uns meses sem meter as patinhas numa aula, tirando apenas aquelas passagens espontâneas para a realização de exames, eis que se avizinha o reencontro.
Estou imensamente feliz, as saudades já eram enormes. Já sentia falta de poder entrar naquele bloco amarelo e verde com algumas janelas e sentir a alegria que emana das suas paredes. Entretanto acordei e bati violentamente com a cabeça numa cadeira, o que me provocou inclusive uma certa morte cerebral... enfim, é apenas mais uma.
Pois é, o reencontro. Mas é entre duas coisas que se odeiam de morte... eu e o Antro. Além de que para adornar o quadro, salpicá-lo de mais alegria ainda, é proibido fumar lá dentro. Agora sim, a motivação está nos píncaros.
Portanto, fumar faz mal e tal e depois o corredor é uma nuvem negra de fumo e as pessoas sentem-se mal e morrem. Muito giro, sim senhor. Mas o facto de se poder fumar dentro daquele bar gigante, em que cabem prai 5 pessoas e umas 3 moscas é para quê? Para fazer bem? Então agora amontua-se tudo no mesmo sítio minúsculo para esfumaçar a vida, enquanto alguns pobres coitados tentam fazer a sua refeição. É isso que está certo?
E agora no corredor faz-se o quê? Mascam-se pastilhas? Estou com medo de voltar... vai ser como no 1º ano. Ver todo um mundo novo pela frente. Mas se me apanharam à primeira, desta não o fazem. Vou levar uma arma...
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