8h34 da manhã. Faculdade. Não bebi café pois pensei que assim que cá chegasse o iria beber sentadinho no bar enquanto fumava uma cigarrada. Mas não, o bar está fechado, logo não há café.
Vim para uma sala para me concentrar então no meu objectivo que é estudar. Mas não, entra aqui a senhora da limpeza e vem esfregar a sala toda. Não tarda vou eu atrás.
Além disso há um moscalhão nervoso, assim daqueles a atirar para varejeira que tenta partir o vidro da janela com a fúria do seu esvoaçar. Este barulhinho torna-se ligeiramente perturbador. Mas eu gosto. Não gosto nada.
Mas depois o mais giro é que deixo de ouvir a varejeira, tal como está a suceder agora. Será que bazou? Não, simplesmente já estão a furar as paredes do andar de cima. Parece que o edifício vai abaixo, só que acaba por nunca ir.
E eu que acordei às 6h30 para vir cedinho estudar? Está particularmente giro. São 8h40 e eu já estou prestes a rebentar com a cabeça de alguém ao pontapé. Isto não vai acabar bem.
P.S: A fofinha senhora da limpeza está a deixar esta sala com aquele cheirinho a limpo. Pena que o limpo cheire a líxivia. E eu tremo de vómitos com este cheiro. Vou ali ao fundo enfiar a cabeça na sanita e despejar o autoclismo.
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3 comments:
Mais uma vez, caro Afonso...devo dizer que o entendo...a falta de um café e um cigarro mata...e as mulheres da limpeza nem falar, principalmente quando se decidem a engraxar os nossos sapatos, sem que o tenhamos pedido:))
Quero tanto escrever no blog e não posso. Devolvam-me a vida!!! Um beijinho meu blog lindo. Tenho saudades tuas.
Afonso,Afonso,pára,não faças isso...mete antes a cabeça no autoclismo e despeja a sanita na mulher da limpeza,assim,não mais ouviras o varejeira,o edificio cairá,e não terás que acordar às 6.30,e às 8.40 estarás a dar a primeira mija do dia,ehehehe :o))
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