8h15 da manhã. A fila dá volta a grande parte da Escola Eugénio dos Santos. Calculo que esteja ali gente desde bem cedinho e esboço um esgar de dor. Não por eles, mas por mim.
8h45. Apesar de senhas estarem a ser distribuídas lá fora há quase uma hora, nota-se a agitação junto ao portão principal.
8h55. Faltam 5 minutos para o portão abrir e o aglomerado é tal que já não se faz ideia de quem estava em primeiro na fila. A fila, essa já tinha ido embora para casa fazer um óó bem merecido.
9h00, mais coisa menos coisa. O portão abre e eu decido ficar cá em cima a observar o que se iria seguir. Mesmo com senhas distribuídas, as pessoas decidiram entrar a correr selvaticamente pela rampa acima. Uns encurtavam caminho e subiam directos pela terra. Ouviam-se alguns ruídos que não eram bem gritos, mas notava-se a vontade que aquela gente tinha de começar a berrar como se não houvesse amanhã.
Acho que por momentos deixaram de pensar. Longos momentos. Para aí desde a nascença. Mas será que passa pela cabeça das pessoas que por chegarem primeiro, também entram primeiro na faculdade? Ou que as senhas perdem o efeito se forem os mais rápidos? Até me fez lembrar uma coisa muita inteligente que foi isto: POR ALGUMA COISA EXISTEM AS MÉDIAS E POR ALGUMA COISA EXISTEM AS SENHAS!!!!!!!!!!!!!! NÃO SEI, MALUQUICES MINHAS!!!!!!!!!!!!!!!
E pronto, depois de tamanha correria e ultrapassagens mirabolantes, depois de retirados os foguetes dos respectivos cus, o que sucedeu? Parou tudo em frente ao local onde chamavam pelos números das senhas e esperaram pela sua vez.
Mas ao menos ja entendi o que se passou... ah, falso alarme.
2 comments:
ehehehhe lembro-me bem disso:)
enfim...mal eles sabem o k espera na faculdade...é facil entrar....pior será msm sair de lá :P
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