Wednesday, November 29, 2006

Muita coisa. Mas a futilidade juntamente com o histerismo destroem-me a mona. Lisa. É como fica a minha existência durante os momentos de convivência com tais seres.

Espero que não fique tão lisa ao ponto de ficar igual.

Bom, vou ali a Roma comprar um relógio e depois talvez passe por Londres para trazer umas malas novas que por acaso nem me estão a fazer absolutamente falta nenhuma.

Hãn? Parvo? Ai é? E tu és pobre!! TOMA QUE JÁ ALMOÇASTE!!!

Odeio

Comboio.
Cheio.
Varão.
Encostar.
Mão.
Magoar.
Morrer com um pinheiro atravessado na garganta a guinchar.

O Varão II

Monday, November 27, 2006

Mais uma vez se prova que a minha vida é passada em metros e comboios. Não é apenas para fazer conversa, eu vivo mesmo nos transportes. Não? Tá bem.

Portanto, este post é só para desabafar das violentas entradas e saídas do metro e comboio em horas de ponta. Aqui no Cacém até há uma coisa boa nas horas de ponta, as pessoas formam filas para entrar no comboio. Tudo organizadinho, parece até que isto é outro país, um país cor-de-rosa.

Chegamos então a Sete Rios e vai-se para o metrozinho. Dezenas de pessoas aguardam furiosamente a chegada do transporte. Assim que chega, dá-se início ao ritual da selvajaria. Tou para saber como é que ainda não vi ninguém a cair para a linha e ser passado a ferro. Talvez um dia eu dê uma ajudinha.

Mas pronto, as portas abrem e começam as cotoveladas, empurrões, roçanços etc. Depois há ainda aqueles dias em que as carruagens estão vazias, mas assim que acaba o ritual selvagem olho à minha volta e... tá giro, já não há lugares. Vou encostadinho ás portas, fazer mais uma alegre viagem com uma paz de espírito só alcançável quando vejo o Sporting a jogar.

Mas o auge desta forma de viver as horas de ponta foi uma bela manhã em Sete Rios. Estava tudo igual, as mesmas caras de desespero, os mesmos malucos, a minha alegria... mas havia algo diferente. Um metro estava parado, completamente a abarrotar e lá dentro o que se passava fora do comum? Dois senhores bem esclarecidos, com uma compostura quase Real andavam ao soco. Sim, o metro estava a abarrotar. Mas também quem é que manda as pessoas não terem carro? Um gajo acorda e quer andar à pêra vai para onde? Para a rua apanhar frio e constipar-se não? Ali mesmo é que é.

O melhor de tudo foi ver um segurança a observar tudo pela janela enquanto o outro empurrava as pessoas todas para dentro do metro como se não houvesse amanhã. As portas fecharam, o metro seguiu e os 2 senhores lá continuaram a confraternizar mais fisicamente.

Agora pergunto-me: porque é que perdi tempo a escrever isto tudo?

Agora respondo-me: não sei, desculpa lá. Vai dormir que amanhã isso passa-te.

Selvajaria

Pois é, por breves instantes quando vinha no comboio a caminho desta graciosa terra, fechei os olhos e dormitei. Foi coisa de minutos. O suficiente para ter um bonito sonho. Sonhei que chegando a casa, com tempo de ver a 2ª parte do Sporting, iria ter uma admirável surpresa e o Sporting estaria de facto durante 45 minutos a jogar futebol.

Como é que os sonhos podem estar tão longe da realidade?

Sonhei

Wednesday, November 22, 2006

Sinto que estou a sentir algo que nunca senti nem pensei vir a sentir por alguém.

Sensações

Wednesday, November 15, 2006

"Eu não sou normal, eu não quero ser igual,
isso é virar um homem que eu não sou"

Ornatos Violeta - Um Crime à Minha porta

Não sou

Tuesday, November 14, 2006

Ando em frente sem andar, mas tudo parece correr bem. Nao, afinal tudo parece mal. Vou andando e nada fazendo, mas também nada vai acontecendo. E o tempo passa. Urge a mudança... ou talvez não. Indecisões? Não, acho eu... ou talvez sejam... não estou certo.

Ergo a cabeça e caio de novo mas finjo não doer. Mas dói. E porque não tentar mudar? Talvez doesse menos do que tanta indecisão, tanta confusão. Mas eu nem sou confuso... pelo menos pouco.

Extravios Mentais

Funciona muito bem. Pelo menos na hora de almoço quando não está lá ninguém a desinformar. E quando está fechada fora do horário de expediente também é uma grande secretaria, onde não se informa mal os alunos.

O grande problema é só quando decidem meter lá "pessoas" a dar "informações". Aquilo fechadinho é que estava bem... ou isso ou em chamas. Mas isso era logo o edifício todo e poupava-se muita coisa.

Mas sobre isto tudo tenho algo muito interessante a proclamar:

IDE MORRER BASTARDOS!!

A secretaria

Thursday, November 09, 2006

É divinal... aliás, pode ser divinal. O do pingo doce, com a quantidade certa de açúcar é tão bom que chega a tocar em partes da minha mente que eu jamais pensava que pudessem ser tocadas. Ok, também não é assim tão divinal, mas é deliciosamente saboroso.

Hoje a seguir ao jantar estava mesmo com aquela vontade monstra de beber um, mas não sei porquê fui adiando o momento. Foi até chegar ao ponto em que não aguentei mais e fui fazer um. Hoje não me apeteceu dosear o açucar e deitei à vista, feito rambo dos cappuccinos.

O resultado é um líquido estupidamente doce e enjoativo. Toda a sua magia desapareceu. Nem o vou conseguir beber todo, tal é a sede que me está a provocar tamanha quantidade de açúcar.

E a moral da história é: Sou uma ganda besta!

Cappuccino

Wednesday, November 08, 2006

"Welcome to my Black Serenade
The entrance to my hell your pain
Scream your song the Black Serenade
Live in fear a mind insane"

Slayer - Black Serenade

Hoje é esta a serenata dentro da minha cabeça. Bem escura, a condizer com o tempo.

A serenata

Tuesday, November 07, 2006

Para ela caminho, por ela o faço. Ando sozinho pela rua com mil pessoas ao lado mas não as vejo, não as oiço. Não quero perturbar o meu pensamento, o único que desejo ter. Melhor que a companhia de mil pessoas. Melhor que mil outros pensamentos. Procurei um recanto onde pudesse pensar assim, intensamente. Pensei não existir. És tu o recanto onde procuro a minha luz, o meu conforto. E onde me surge o pensamento. Aquele que não me abandona em nenhum momento.

Luz

Esteve descoberto. Mas voltou. Está cinzento, o céu fechou. Aguentar, lutar, coragem de não fugir. Custa mas não mata. Ou talvez a alma vá destruir. Mas não vai. Eu sei que não.

Força precisa-se

Monday, November 06, 2006

Por vezes gostava de não precisar de dormir. Sabe bem, talvez das melhores coisas que há, é um facto. Mas eu deveria poder escolher quando é que me apetece ir dormir ou não. Se agora quisesse ficar a noite toda a fazer sabe-se lá o quê, amanhã iria andar morto... sim, mais do que é habitual. Mas é um desperdicio de tempo da minha vida.

"Minha vida" deveria querer dizer que a vida é minha e não do sono, logo eu deveria ter o direito a escolher a quantidade de horas que dormia. E se não quisesse dormir, não dormia. Porque é que morro se não dormir?

Este texto está a fazer-me pensar noutra coisa. Parece que estou a ficar com sono e tudo o que eu disse antes não passa de um monte de alarvidades. Ah como é bom ter um blog. Vou dormir mil anos.

Desperdício

Friday, November 03, 2006

Por te teres dado ao trabalho de apareceres na minha vida. Cada vez mais faz sentido aquela palavra. AMO-TE!

Obrigado

Wednesday, November 01, 2006

Foi um reencontro suave, sem grandes abébias da minha parte para que o antro se entranhasse (ou será antranhasse?) de novo em mim. Sei que irá suceder mais cedo ou mais tarde, porque aquilo é tipo super cola 3 mas mais forte, eficaz e nojento. É talvez o super cola 3 das almas. Cola-se e já não há volta a dar.

Mas hoje consegui passar despercebido. O truque é chegar atrasado à aula e mal a aula acaba, andamentos para outro lado, muito rapidamente antes que as paredes me agarrem.

Assim o fiz e resultou. Consegui sair de lá sem aquela sensação horrivel de mal estar, peso na cabeça e ombros, olhos a latejar de ódio e a verterem uma espécie de líquido viscoso avermelhado (tipo sangue mas sem ser).

Mas sei que não o derrotei ainda e mais tarde ou mais cedo apoderar-se-á de novo da minha alma. Tenho medo...

E assim foi