O Papa está em Portugal. Hoje passeou-se por Lisboa. Wuuu huuuu. Só que não.
Sucede que depois de todo o granel, depois de todas as estradas que foram cortadas, transportes que não funcionaram, polícias por todo o lado, snipers nas janelas e tudo o mais, eis que o sr. Papa decide acabar a missa uns poucos minutos antes de eu sair do trabalho.
Ora, estando eu numa zona próxima do recinto da missa e indo apanhar o moderno e espectacular comboio da linha de Sintra, era de esperar que o panorama não fosse dos mais agradáveis. Mas até foi. Para quem estava no Porto. E no Canadá. E em sítios em que não havia Papa.
Ao ver centenas de pessoas a entrar para o metro, ainda pensei "Lindo, isto é tudo malta que vive para aí no Alentejo, por isso vai tudo de metro e ninguém se vai enfiar no comboio".
Quando reparo que na estação do Rossio ainda havia mais gente, lembro-me perfeitamente de ter pensado "Ui...".
É um facto que os senhores da estação foram um bocadinho mauzinhos ao desligarem as escadas rolantes, numa típica atitude de "Ai foste ver o Papa? Foi? Então agora sobes a pé", atitude essa digna dos mais repelentes seres à face da terra e na qual eu próprio me revi.
Mas questiono-me ainda do porquê das pessoas pararem à frente das escadas, a observá-las e a comentarem com os companheiros de jornada papal "Ehhh... tá bonito, agora subir isto tudo".
Epá, se não havia outro meio, PORQUE É QUE NÃO AS SUBIAM E EM VEZ DISSO FICAVAM APENAS A ADORAR ESCADAS? NÃO BASTOU O PAPA?
Depois lá em cima era o pandemónio. Empurrões, correrias desalmadas, passar à frente nas filas. Epá, eu ainda acredito que alguém lançou o boato que aquele era o último comboio de sempre. E o outro a seguir também o era. Porque mais nada justifica tanta estupidez.
Eu, que não sou católico, sou mais católico que aqueles gajos todos.
Sucede que depois de todo o granel, depois de todas as estradas que foram cortadas, transportes que não funcionaram, polícias por todo o lado, snipers nas janelas e tudo o mais, eis que o sr. Papa decide acabar a missa uns poucos minutos antes de eu sair do trabalho.
Ora, estando eu numa zona próxima do recinto da missa e indo apanhar o moderno e espectacular comboio da linha de Sintra, era de esperar que o panorama não fosse dos mais agradáveis. Mas até foi. Para quem estava no Porto. E no Canadá. E em sítios em que não havia Papa.
Ao ver centenas de pessoas a entrar para o metro, ainda pensei "Lindo, isto é tudo malta que vive para aí no Alentejo, por isso vai tudo de metro e ninguém se vai enfiar no comboio".
Quando reparo que na estação do Rossio ainda havia mais gente, lembro-me perfeitamente de ter pensado "Ui...".
É um facto que os senhores da estação foram um bocadinho mauzinhos ao desligarem as escadas rolantes, numa típica atitude de "Ai foste ver o Papa? Foi? Então agora sobes a pé", atitude essa digna dos mais repelentes seres à face da terra e na qual eu próprio me revi.
Mas questiono-me ainda do porquê das pessoas pararem à frente das escadas, a observá-las e a comentarem com os companheiros de jornada papal "Ehhh... tá bonito, agora subir isto tudo".
Epá, se não havia outro meio, PORQUE É QUE NÃO AS SUBIAM E EM VEZ DISSO FICAVAM APENAS A ADORAR ESCADAS? NÃO BASTOU O PAPA?
Depois lá em cima era o pandemónio. Empurrões, correrias desalmadas, passar à frente nas filas. Epá, eu ainda acredito que alguém lançou o boato que aquele era o último comboio de sempre. E o outro a seguir também o era. Porque mais nada justifica tanta estupidez.
Eu, que não sou católico, sou mais católico que aqueles gajos todos.